Love is a losing game.
Love, such a silly game we play..
Music plays a mind trick.
But its getting ,oh, so hard to spend these days without my heart.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
domingo, 1 de agosto de 2010
Amor, 3
Não mais de amor posso chamar o que a gente tem, tinha. Era tudo mentira, eu sempre soube, você sempre soube. Pra quê continuar a fingir que era tudo real? Só me responde o que eu sempre tive curiosidade de saber: era tudo medo de estar sozinho?
terça-feira, 27 de julho de 2010
Later that year
Estava tudo muito calmo naquela manhã ensolarada de domingo, quando ele entrou. A rua estava vazia e ainda assim quente. Sabem como é, céu de Brasília.. Mas bastava que um pé seu fosse de encontro ao chão para o clima mudar. O sol que antes brilhava, ficara escondido atrás das nuvens. E meus olhos que antes sorriam, agora choravam. Não de saudades, uma vez que as lembrancças ainda restantes foram diluídas por todas as gotas de meu sangue minimizando seu efeito - eu já mal podia sentir o calor das suas mãos e muito menos o toque de seu corpo no meu - mas de tristeza pela parte de mim que ele levara embora. Levara meu coração e meu amor, minha capacidade de amar e ser amada. Levara com ele nossa história de não mais que duas estações (verão e outono, se a memória não me falha), nos quais no começo o amor ardia como o sol do meio-dia e era dia para sempre, mas com a mudança pro outono, minhas lágrimas caíam secas e mortas de cansaço como as folhas ao chão. A agonia do reencontro me perturbara desde então. Fôra-se a primavera de Ipês amarelos, o inverno de pouca umidade, as águas de março fechando o verão, para o outono chegar e trazer o inevitável à tona para mim. É triste. É triste ter tanta gente e sentir-me tão só. É triste que tão sozinha nessa rua o que se destaca é o vazio dos seus olhos ao ver os meus. É tão desconcertante que meu coração perde a melodia dos batimentos ao esconder do sol. Meu coração congela e pára, porque o frio condensa os sentimentos e com eles a água que desce dos meus olhos, tão descontentes e desapaixonados, tão mudos e tão calados. Cumprimento-o com o olhar. Mal posso sorrir, meus lábios racham esperando que o calor do seu abraço venha me aquecer. Mas no fundo eles sabem que não virá, pois os mesmos braços que me acolheram, não meus são mais; e o coração que por mim batia, para mim não sorri mais. Já não sei mais o que sei, o que fui, o que sou.
"Sorria" - eu penso como quem esperasse ser escutada.
E então ele o faz, consertando a sintonia do pensamento.
"Sorria" - eu penso como quem esperasse ser escutada.
E então ele o faz, consertando a sintonia do pensamento.
Untitled
Fôra este meu maior amante
Em que o amor surgiu brilhante
Cuja cor não sei dizer
Cuja dor não sei sentir
Vejo as estrelas do mirante
Ardentes com o Sol
Frias como a Lua
Lua, ó lua
Traz de volta esse rapaz
Sem o qual não sei viver
Não sei se fôra um sonho
E se fôra eu acordei
Com um surto e uma banda
Tocando o batuque do choro
Ó, senhor Sol
Me dê de volta a alegria
Que me deixara aqui chorando
Quando partira com meu amor
Remando pelo rio
Passando pelas correntezas a favor do vento
Que contra mim vinham urrando
Grito com a tristeza (contra a qual nada posso)
E se a estrela cadente passar
Peço que o futuro seja só nosso
Em que o amor surgiu brilhante
Cuja cor não sei dizer
Cuja dor não sei sentir
Vejo as estrelas do mirante
Ardentes com o Sol
Frias como a Lua
Lua, ó lua
Traz de volta esse rapaz
Sem o qual não sei viver
Não sei se fôra um sonho
E se fôra eu acordei
Com um surto e uma banda
Tocando o batuque do choro
Ó, senhor Sol
Me dê de volta a alegria
Que me deixara aqui chorando
Quando partira com meu amor
Remando pelo rio
Passando pelas correntezas a favor do vento
Que contra mim vinham urrando
Grito com a tristeza (contra a qual nada posso)
E se a estrela cadente passar
Peço que o futuro seja só nosso
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Amor, 2
A utopia que a gente criou para viver já acabou. Não consigo mais inventar elementos para nos satisfazerem, muito menos para nos fazerem felizes. Chega de viver num lugar inexistente, de viver criando o impossível. Estou demasiada desiludida, desenganada. Mesmo que antes do tempo, basta.
12/04/10 2
Era todo dia noite. Não existia mais o Sol. Ele morreu quando nosso fogo se apagou. Nosso não, meu. Era permanentemente inverno, só nevava. A temperatura era tão baixa a ponto de não me dar vontade de sair de casa nunca mais. E assim o fiz, por mais duas estações de inverno. Em um dia qualquer, recebí uma carta com a feliz notícia de que o Sol havia voltado. Desacreditada, abrí a porta para conferir tal novidade. Não me disseram calúnias, ele realmente estava lá. Um raio de sol entrou pelo orifício me mostrando o quão empoeirada a casa estava, e o material nela me parecera antiquadom velho, precisando de uma mudança. Troquei as peças, afinal, mudar faz bem. Maravilhosamente bem, convenhamos. Antes que eu pudesse perceber, meu mundo estava de cabeça para baixo, vulgarmente dizendo. Mas era a melhor sensação possível. Não mais havia poeira nas estantes e cada pedaço do que quer que fosse que pudesse trazer à tona meu passado sombrio fôra jogado fora. O momento é de luz, claridade. É primavera-verão e vice-versa. Tempo de amor, tempo de amar, tempo no qual a escuridão não aparece sequer na lembrança mais remota.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Hey, soul sister
Hey, soul sister que no meu caso é brother. Parece que eu te conheço de outra vida, ou que no mínimo nossos destinos foram traçados de tal maneira que nós pudéssemos descobrir que sim, existe uma alma gêmea esperando por cada um, e que não necessariamente isso venha a ser uma característica exclusiva de uma paixão. Seja como for, as teorias, as vontades, os pensamentos e até o físico são parecidos. Mas talvez seja só sorte de ter encontrado alguém cujos interesses são tão iguais e sem nenhuma intenção além de uma amizade nova. As palvras que você diz as vezes parecem ter saído do meu pensamento e as músicas do meu ouvido. As histórias que você me conta são as pelas quais eu passei e os medos são os que eu vivo. Afinal de contas, hey soulmate.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Sunset
O sol aqui brilha mais forte e eu não queria compartilhar o brilho dele com mais ninguém que não a Manu. Estamos ficando neguinhas (no meu caso na medida do possível Ne!). Amanha o dia onteiro vai ser de praia. E areia. Ill just keep it to myself, in the sun!
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Para os indignados quanto a Exposição do término do meu namoro e de como foi, deixem-me explicar: o blog e um diário online. Pronto, desbafei. Agora eu vou pra praia. Fui!
sábado, 17 de julho de 2010
Homicídio Culposo.
Não queria ter te matado, muito menos morrido. Era só o cansaço. Cansei de te amar. E confesso ter cometido o crime: enquanto assistia a morte do nosso amor, eu sabia que eu estava viva.
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