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terça-feira, 16 de novembro de 2010
Pensamentos de uma desiludida (?)
As vezes eu penso: "Homens, quem precisa de eles?". E algo me diz que eles também não precisam de mim.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Things we said today
"-Acho que estou começando a me apaixonar.
-Ah...
-Disse que acho que estou começando.
-Olhe, se admite que está começando é porque já se apaixonou."
"Embora às vezes seus olhos verdes se umedecessem e um nó se formasse em minha garganta, sempre tínhamos consciência de que não havia causas concretas para a tristeza, salvo as congênitas, as que são inerentes ao mero fato de viver e morrer.''
-Ah...
-Disse que acho que estou começando.
-Olhe, se admite que está começando é porque já se apaixonou."
"Embora às vezes seus olhos verdes se umedecessem e um nó se formasse em minha garganta, sempre tínhamos consciência de que não havia causas concretas para a tristeza, salvo as congênitas, as que são inerentes ao mero fato de viver e morrer.''
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Verdade e Prorrogação
'-Penso que todos nós, os que estamos aqui e os que estão em outras partes, vivemos um desajuste. Uns mais, outros menos, nos esforçamos para nos organizar, para começar de novo, para botar um pouco de ordem em nossos sentimentos, em nossas relações, em nossas saudades. Mas assim que nos descuidamos, ressurge o caos. E cada recaída no caos (perdoe-me a redundância) é mais caótica.'
Mario Benedetti
Mario Benedetti
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Things we said today
Se não enlouqueci em outras circunstâncias, creio que estou vacinado contra a loucura.
As recordações assaltavam-me sem ordem.
Será que a mulher, para manter incólume o seu amor, necessita mais do que da existência, da presença física do homem?
Porque se não boto ordem, todas as suas imagens se concentram em seu corpo, em mim e você fazendo amor.
A vida passava sobre mim, de margem a margem.
As recordações assaltavam-me sem ordem.
Será que a mulher, para manter incólume o seu amor, necessita mais do que da existência, da presença física do homem?
Porque se não boto ordem, todas as suas imagens se concentram em seu corpo, em mim e você fazendo amor.
A vida passava sobre mim, de margem a margem.
Uma culpa estranha
'Mas o que lhe dizer? Que o que está acontecendo com ele é conseqüência de sua atitude? Isso ele já sabe. Que me sinto um pouco culpado por não ter falado o bastante com ele (quando ainda era tempo de falar e não engolir as palavras) para convencê-lo a não seguir esse caminho? Isso talvez ele não saiba conscientemente, mas talvez imagine. Também deve imaginar que, mesmo que ele e eu tivéssemos tido todas essas discussões em profundidade, ele teria seguido o caminho que definitivamente escolheu de qualquer maneira.'
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Primavera num espelho partido
Comecei a ler hoje o livro em questão, de Mario Benedetti. Antes de tudo preciso contar como foi romântica minha história com a obra.. Hoje pela manhã fui arrumar meu material e o vi dentro da minha mochila, e por acaso ele estava lá dentro, NÃO SEI COMO! Eu o olhei, analisei lentamente.. Algo no título já havia me interessado de cara: já disse quão doida sou eu pela primavera.. Virei-o para ver os comentários e, como se não bastasse meu amor pelo título, o que havia escrito me deixou intrigada: 'O tempo e a distância podem mudar quem amamos?'. Foi amor à primeira vista! Estou devorando cada pedacinho do livro, e pela primeira vez me senti como eu sempre vi minha irmã: uma devoradora de livros! Aqui vão algumas das partes que ficaram na minha cabeça:
'Não preciso armar um biombo para pensar em você. Você vai dizer que quatro anos, cinco meses e catorze dias é tempo demais para pensar. E tem razão. Mas não tempo demais para pensar em você.'
'E quando a situação se torna tão difícil que os ocupantes do lugarzinho nem sequer se dirigem a palavra, então essa companhia, embaraçosa e tensa, deteriora a pessoa muito mais, e mais rapidamente do que a solidão total.'
'O essencial é adaptar-se.'
'É somente quando alguém chega a perceber que uma rua não lhe é estrangeira que a rua pára de vê-lo como um estranho.'
'As pessoas não entendem esse tipo de nostalgia. Acreditam que a nostalgia só tem a ver com céus e árvores e mulheres. [...] Mas eu sempre tive nostalgias mais cinzentas, mais opacas. Essa, por exemplo. O caminho de volta para casa. Uma tranquilidade, um sossego, saber o que vem depois de cada esquina, de cada sinal, de cada banca de jornal.'
'Nossa derrota pode não ser total, mas é derrota.'
'Conte-me de você, do que anda fazendo, do que anda pensando, do que sente. Como gostaria de ter caminhado algumas vezes pelas ruas que agora você percorre para que tivéssemos algo em comum aí também.'
'É a vida, minha cara, é a vida. Se não sobreviveu, não se preocupe. Não era importante. Dê-se beijos e mais beijos, de minha parte.'
'A cana tem sua própria terapia, não admite competidores.'
E é claro que a melhor fica pro final:
'Você já percebeu o quanto sinto sua falta? Em que pese minha capacidade de adaptação, que não é pouca, essa é uma das faltas às quais nem o espírito nem o corpo se acostumaram. Pelo menos até hoje. Chegarei a habituar-me? Não creio. Você se habituou?'
E essa é a minha deixa, estou apaixonaaaaaaada por este livro. De uma forma ou de outra, me parece que ele preenche parte de mim em que eu sinto um vazio, ele me deixa completa. Nunca pensei que pudesse me apaixonar tão perdidamente por um LIVRO!!!
'Não preciso armar um biombo para pensar em você. Você vai dizer que quatro anos, cinco meses e catorze dias é tempo demais para pensar. E tem razão. Mas não tempo demais para pensar em você.'
'E quando a situação se torna tão difícil que os ocupantes do lugarzinho nem sequer se dirigem a palavra, então essa companhia, embaraçosa e tensa, deteriora a pessoa muito mais, e mais rapidamente do que a solidão total.'
'O essencial é adaptar-se.'
'É somente quando alguém chega a perceber que uma rua não lhe é estrangeira que a rua pára de vê-lo como um estranho.'
'As pessoas não entendem esse tipo de nostalgia. Acreditam que a nostalgia só tem a ver com céus e árvores e mulheres. [...] Mas eu sempre tive nostalgias mais cinzentas, mais opacas. Essa, por exemplo. O caminho de volta para casa. Uma tranquilidade, um sossego, saber o que vem depois de cada esquina, de cada sinal, de cada banca de jornal.'
'Nossa derrota pode não ser total, mas é derrota.'
'Conte-me de você, do que anda fazendo, do que anda pensando, do que sente. Como gostaria de ter caminhado algumas vezes pelas ruas que agora você percorre para que tivéssemos algo em comum aí também.'
'É a vida, minha cara, é a vida. Se não sobreviveu, não se preocupe. Não era importante. Dê-se beijos e mais beijos, de minha parte.'
'A cana tem sua própria terapia, não admite competidores.'
E é claro que a melhor fica pro final:
'Você já percebeu o quanto sinto sua falta? Em que pese minha capacidade de adaptação, que não é pouca, essa é uma das faltas às quais nem o espírito nem o corpo se acostumaram. Pelo menos até hoje. Chegarei a habituar-me? Não creio. Você se habituou?'
E essa é a minha deixa, estou apaixonaaaaaaada por este livro. De uma forma ou de outra, me parece que ele preenche parte de mim em que eu sinto um vazio, ele me deixa completa. Nunca pensei que pudesse me apaixonar tão perdidamente por um LIVRO!!!
domingo, 31 de outubro de 2010
Céu estrelado
De estrelas-cadente
Pedidos abobados
Pelo mesmo remetente
Céu estrelado
Tão cheio de estrelas
De seu bem mais precioso
(Lua)Sequer precisa
Céu estrelado
Aos poucos nublado
De cheiro engraçado
Não mude assim tão rápido..
Amanhã há de haver sol
Caso contrário, o que será de mim
Sem teu brilho de cor dourada
Sem teu cheiro de areia molhada
Sem teu jeito de me fazer amada?
Céu estrelado,
Que poema bobo!
Mais bobos são meus pedidos
Às tuas serviçais
Que não cumprem suas simples tarefas
De realizar meu desejo
Céu estrelado,
Que tola você faz de mim!
De estrelas-cadente
Pedidos abobados
Pelo mesmo remetente
Céu estrelado
Tão cheio de estrelas
De seu bem mais precioso
(Lua)Sequer precisa
Céu estrelado
Aos poucos nublado
De cheiro engraçado
Não mude assim tão rápido..
Amanhã há de haver sol
Caso contrário, o que será de mim
Sem teu brilho de cor dourada
Sem teu cheiro de areia molhada
Sem teu jeito de me fazer amada?
Céu estrelado,
Que poema bobo!
Mais bobos são meus pedidos
Às tuas serviçais
Que não cumprem suas simples tarefas
De realizar meu desejo
Céu estrelado,
Que tola você faz de mim!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Memórias Póstumas de Ti
Querido Falecido,
Soubesse eu que tua morte seria pior que tua permanência, teria eu te deixado ficar. Insiste em voltar pra dizer que a morte não é o fim de tudo aquilo em que acreditamos, e, na realidade, nos deixa mais próxima da lembrança, uma vez que ela traz a culpa à tona. Não é como se eu fosse fazer diferente hoje em dia, houvera passado tanto tempo, ainda acho que fôra o certo a fazer. Sabe, há tanto a ser dito nesses dias ensolarados e ao mesmo tempo nublados, o quão confuso isso é? Sabia que aqui é Primavera? Eu te contei o quanto eu amo a Primavera? A calma trazida por ela, na verdade, trazida pelas estações, ter a certeza de que quando o ciclo acaba ele recomeça..É gostoso ver que tudo muda, mas ao mesmo tempo, nada muda. Traz-me uma tranquilidade nunca mais sentida desde que tu te foras, e me deixara aqui sozinha, nesse enorme e assustador mundo, desamparada feito uma criança. Tu perdeste a chance de ver o tanto que cresci, não sou mais menina, sou mulher. Não amo, não desenvolvi tal capacidade ainda, mas eu sei que excluindo da vida tal capacidade eu me privo da felicidade de viver.
Amado, o passado há de ficar para trás, enterrado junto de ti em tua cova. Mas faz questão de infernizar meus dias na Terra e sair rondando minha casa pela noite, ou de entrar na minha cabeça e sair depois de dias, semanas, meses... Tuas brincadeirinhas já perderam a graça, como eu dissera antes, eu amadureci, exatamente do jeito que por tanto tempo importunara meu sono para que eu o fizesse, e agora não mais graça tem saber que achas que ainda sou submissa a ti. Não mais sou vulnerável, ingênua, pequena, sua menininha. Quando me disseras que partiria eu não entendera que era pra sempre, não conhecia tua doença.. Ouvira antes falar em morrer de amor, mas não por falta dele. Sintonize tua alma ao teu corpo, faça-os entender que ambos têm de permanecer juntos, mortos, como você decidiu ficar.
Deixe que o manto da noite te acolha, te proteja, te esquente. Deixe o vento levar o que restou de ti, deixe que a chuva escorra a sujeira pra bem longe de mim, e o sol brilhe como se nada tivesse acontecido. Deixe o mundo girar e o planeta se alinhar aos outros, deixe cada coisa em seu lugar. Não precisamos mudar o bem-estar de todo mundo pra fazer você adormecer. Adormeça, silencie a alma, feche os olhos e durma bem. Agora é hora de dizer boa noite..
Soubesse eu que tua morte seria pior que tua permanência, teria eu te deixado ficar. Insiste em voltar pra dizer que a morte não é o fim de tudo aquilo em que acreditamos, e, na realidade, nos deixa mais próxima da lembrança, uma vez que ela traz a culpa à tona. Não é como se eu fosse fazer diferente hoje em dia, houvera passado tanto tempo, ainda acho que fôra o certo a fazer. Sabe, há tanto a ser dito nesses dias ensolarados e ao mesmo tempo nublados, o quão confuso isso é? Sabia que aqui é Primavera? Eu te contei o quanto eu amo a Primavera? A calma trazida por ela, na verdade, trazida pelas estações, ter a certeza de que quando o ciclo acaba ele recomeça..É gostoso ver que tudo muda, mas ao mesmo tempo, nada muda. Traz-me uma tranquilidade nunca mais sentida desde que tu te foras, e me deixara aqui sozinha, nesse enorme e assustador mundo, desamparada feito uma criança. Tu perdeste a chance de ver o tanto que cresci, não sou mais menina, sou mulher. Não amo, não desenvolvi tal capacidade ainda, mas eu sei que excluindo da vida tal capacidade eu me privo da felicidade de viver.
Amado, o passado há de ficar para trás, enterrado junto de ti em tua cova. Mas faz questão de infernizar meus dias na Terra e sair rondando minha casa pela noite, ou de entrar na minha cabeça e sair depois de dias, semanas, meses... Tuas brincadeirinhas já perderam a graça, como eu dissera antes, eu amadureci, exatamente do jeito que por tanto tempo importunara meu sono para que eu o fizesse, e agora não mais graça tem saber que achas que ainda sou submissa a ti. Não mais sou vulnerável, ingênua, pequena, sua menininha. Quando me disseras que partiria eu não entendera que era pra sempre, não conhecia tua doença.. Ouvira antes falar em morrer de amor, mas não por falta dele. Sintonize tua alma ao teu corpo, faça-os entender que ambos têm de permanecer juntos, mortos, como você decidiu ficar.
Deixe que o manto da noite te acolha, te proteja, te esquente. Deixe o vento levar o que restou de ti, deixe que a chuva escorra a sujeira pra bem longe de mim, e o sol brilhe como se nada tivesse acontecido. Deixe o mundo girar e o planeta se alinhar aos outros, deixe cada coisa em seu lugar. Não precisamos mudar o bem-estar de todo mundo pra fazer você adormecer. Adormeça, silencie a alma, feche os olhos e durma bem. Agora é hora de dizer boa noite..
Tudo que vai volta
Acho que eu acordei meio deprê hoje, não sei se é a TPM ou se são as circunstâncias do dia-a-dia que me deixaram meio abalada, ou talvez sejam ambos. O fato é, voltei! Não sei se eu estou muito afim de divulgar o blog a essa altura do campeonato, mas o que importa é que ele tá aqui pra mim quando eu precisar. Ultimamente não tenho tido tanta inspiração pra escrever, o que tem me deixado realmente nos nervos, mas acontece com todo mundo, não?
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Things we heard today
Love is a losing game.
Love, such a silly game we play..
Music plays a mind trick.
But its getting ,oh, so hard to spend these days without my heart.
Love, such a silly game we play..
Music plays a mind trick.
But its getting ,oh, so hard to spend these days without my heart.
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